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Política JUDICIÁRIO

Partidos apresentaram 723 ações ao STF desde 2019; cúpula do Congresso quer limitar pedidos

Números da Corte mostram que siglas de esquerda são as que mais entram com ações de controle constitucional.

06/07/2025 15h15 Atualizada há 1 semana
Por: Redação
Foto: reprodução
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De 2019 a 2025 foram levadas ao STF 2.542 ações para questionar leis, regulamentos ou a falta destes. Ou seja, os partidos foram responsáveis por 28,4% desses processos.

Com dados do STF sobre os quatro tipo de ações de controle constitucional, mostra que, dos atuais partidos brasileiros, ações do tipo são mais apresentadas pela esquerda.

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No período de 2019 a 2025 os partidos que mais apresentaram ações para verificação do cumprimento da Constituição foram:

  • Rede Sustentabilidade: 113
  • PT: 103
  • PDT: 102
  • Psol: 102
  • PSB: 93
  • Partido Verde: 60
  • PCdoB: 53
  • Solidariedade: 45
  • Novo: 32
  • Progressistas: 27

Além dos partidos, podem apresentar esse tipo de ação ao STF o presidente da República, governadores, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e sindicatos e entidades de classe com atuação nacional.

Propor ações desse tipo é um direito constitucional. Em diferentes temas, esse tipo de processo no STF permite a atuação de movimentos sociais, que também são ouvidos sobre as questões no Supremo.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil), vê nas ações um fator de criação de tensão entre os Poderes. Por conta disso, ele articula para apresentar um projeto e alterar quais partidos e sindicatos ou entidades de classe podem recorrer ao STF.

Segundo Alcolumbre, é preciso que deputados e senadores discutam “com urgência” quem tem esse direito.

“É um problema seríssimo que nós temos no Brasil. Todo mundo pode acessar o Supremo e depois ficam as críticas aqui em relação às decisões do Poder Judiciário brasileiro, da Suprema Corte”, disse durante sessão na última quarta-feira (2).

Marco temporal e ações em favelas

Os processos apresentados pelas siglas questionam o cumprimento da Constituição pelos Poderes, além de apresentarem temas nos quais os grupos defendem uma nova definição em lei.

Entre as principais ações dos últimos anos estão:

  • o marco temporal de terras indígenas;
  • ações policiais em favelas do Rio de Janeiro;
  • a descriminalização do aborto;
  • regularidade das emendas parlamentares; e
  • o impasse sobre o decreto que alterou as regras para o IOF.
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