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Cotidiano CASO DO PEDIATRA

Preso por pedofilia, Fernando Cunha Lima faz previsão: ‘Vou ficar só dois dias e saio’

O pediatra se disse inocente e desconheceu o número elevado de denúncias.

08/03/2025 06h10
Por: Redação Fonte: com informações do MaisPB
Foto: reprodução
Foto: reprodução

O médico Fernando Cunha Lima (81) desembarcou, na tarde desta sexta-feira (7), na cidade da Polícia Civil, no bairro do Geisel, em João Pessoa. Ele foi preso em uma praia de Pernambuco. Ao ser questionado sobre as denúncias por abuso sexual infantil, o pediatra confessou que estava na casa da filha, em Pernambuco, mas ironizou: “Com as minhas doenças eu não vou ficar preso, vou ficar só dois dias e saio”.

O pediatra se disse inocente e desconheceu o número elevado de denúncias. “Eu não me entreguei antes porque meu advogado não me orientou assim. Não tem nenhuma vítima, eu tenho 55 anos de pediatria, eu tenho 20 mil clientes, porque só 3 ou 2 eu fiz alguma coisa?”, declarou.

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O caso

As investigações começaram após o médico Fernando Cunha Lima ser denunciado pelo estupro de uma criança de 9 anos durante consulta que ocorreu no dia 25 de julho de 2024.

Segundo o advogado das vítimas, Bruno Girão, cerca de 20 pessoas entraram em contato fazendo mais denúncias, porém não formalizaram as acusações. Entre as quatro denunciantes, duas são sobrinhas do médico e duas são mães de pacientes do pediatra.

A prisão

A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba determinou, no dia 5 de novembro de 2024, a prisão preventiva do pediatra Fernando Paredes Cunha Lima, denunciado pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) por estupro e abuso sexual de crianças durante consultas médicas em João Pessoa.

O relator do processo, desembargador Ricardo Vital de Almeida, afirmou que Cunha Lima usava da confiança que lhe era depositada por pacientes, familiares e pela sociedade para cometer os crimes.

O magistrado apontou riscos em caso o acusado ficar livre, pontuando que “somente a prisão impedirá a prática de novos delitos” e por isso a prisão se faz necessária para “garantia da ordem pública”.

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