Com a eleição de Hugo Motta (Republicanos-PB) para a presidência da Câmara já selada há meses, a disputa central ficou entre o comando da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e a relatoria do Orçamento de 2026. Pelo acerto, o MDB ficará com a CCJ, enquanto o União Brasil assumirá a comissão que define a alocação de bilhões de reais em recursos públicos.
A possível escolha de Damião Feliciano reforça a influência do grupo político ligado ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e ao deputado Elmar Nascimento (União-BA). Caso confirmado no posto, o parlamentar paraibano terá um papel estratégico na definição de investimentos essenciais para o país no próximo ano.
A Comissão de Orçamento é um dos espaços mais disputados no Congresso, pois controla a destinação de verbas para obras, programas e projetos de impacto nacional. A decisão final sobre a presidência deve sair nos próximos dias, mas Feliciano desponta como um dos favoritos para assumir essa posição-chave.