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Economia INFLAÇÃO

Inflação oficial fecha 2024 em 4,83%, acima do teto da meta do governo

Alimentação e bebidas puxaram alta no ano, com variação de 7,69%, seguido de Educação (6,70%) e Saúde e cuidados pessoais (6,09%)

10/01/2025 12h32 Atualizada há 1 semana
Por: Redação
Foto: Agência Brasil
Foto: Agência Brasil

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), a inflação oficial do país, fechou 2024 em 4,83%, acima do teto da meta estipulada pelo próprio governo, de 4,5%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Em dezembro, o indicador acelerou para 0,52%, 0,13 ponto percentual acima da taxa de novembro (0,39%).

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No acumulado de 2024, o grupo alimentação e bebidas teve a maior variação (7,69%). 

Veja abaixo o resultado por grupos:

  • Alimentação e bebidas: 7,69%;
  • Educação: 6,70%;
  • Saúde e cuidados pessoais: 6,09%;
  • Despesas pessoais: 5,13%;
  • Transportes: 3,30%;
  • Habitação: 3,06%;
  • Comunicação: 2,94%;
  • Vestuário: 2,78%;
  • Artigos de residência: 1,31%.

Em dezembro, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, a maior variação (1,18%) e o maior impacto também vieram do grupo alimentação e bebidas, seguido por transportes, com alta de 0,67%.

A alimentação no domicílio subiu 1,17%, influenciada pelas altas das carnes (5,26%), com destaque para costela (6,15%), alcatra (5,74%) e contrafilé (5,49%), além do óleo de soja (5,12%) e do café moído (4,99%). Já as quedas em destaque foram limão (-29,82%), batata-inglesa (-18,69%) e leite longa vida (-2,53%).

No grupo dos transportes, o resultado foi influenciado pelo aumento nos preços do transporte por aplicativo (20,7%) e das passagens aéreas (4,54%). Os combustíveis aumentaram 0,7%, com as seguintes variações: etanol (1,92%), óleo diesel (0,97%), gasolina (0,54%) e gás veicular (0,49%).

O grupo vestuário (1,14%) teve a segunda maior variação em dezembro, após recuar 0,12% em novembro.

Conta de luz mais barata

No grupo habitação (-0,56%), a energia elétrica residencial recuou 3,19%, influenciada pelo retorno, em dezembro, da bandeira tarifária verde, sem cobrança adicional nas contas. Em novembro, estava em vigor a bandeira tarifária amarela, que acrescentava R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos.

Ainda neste grupo, a alta da taxa de água e esgoto (0,7%) foi influenciada pelo reajuste de 9,83% no Rio de Janeiro (9,15%), a partir de 1º de dezembro. Já o subitem gás encanado (-0,01%) reflete a redução de 0,51% nas tarifas no Rio de Janeiro (-0,03%), com vigência a partir de 1º de novembro.

Preços por região

Regionalmente, a maior variação ocorreu em Salvador (0,89%), influenciada pela alta das carnes (7,31%) e da gasolina (4,04%). A menor variação ocorreu em Belo Horizonte (0,25%), por conta do recuo da energia elétrica residencial (-2,41%).

Moradores de Goiâna, São Luís, Aracaju, Fortaleza, Belém, Rio de Janeiro, Rio Branco, Vitória e São Paulo também sentiram impacto mais forte dos preços em dezembro, já que tiveram reajustes acima ou igual à média brasileira.

Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 29 de novembro a 27 de dezembro de 2024 (referência) com os preços vigentes no período de 30 de outubro a 28 de novembro de 2024 (base).

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