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Política BASTIDORES

Hugo Motta e Lula firmam parceria para aprovar pacote de Haddad; paraibano comandará articulações na Câmara

Durante a reunião, o clima foi descrito como descontraído, apesar da seriedade do tema.

29/11/2024 06h03 Atualizada há 1 semana
Por: Redação
Foto: reprodução
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu nesta quinta-feira, 28, com o deputado Hugo Motta (Republicanos) e outros líderes da Câmara dos Deputados para tratar das medidas anunciadas ontem pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no pacote de corte de gastos e ajuste fiscal. Motta, grande favorito para suceder Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Casa, recebeu destaque na reunião, e Lula já sinalizou contar com o parlamentar para garantir a aprovação das propostas no Congresso.

Segundo fontes próximas ao Planalto informaram à jornalista Roseann Kennedy, do Estadão, Lula destacou a importância de Motta em articular apoio à pauta econômica, especialmente em um cenário de troca de apoio mútuo. O governo antecipou seu apoio à candidatura de Motta para a presidência da Câmara, consolidando o compromisso com o bloco liderado por Lira. Em contrapartida, a expectativa é que os deputados garantam a votação e aprovação das medidas fiscais ainda neste ano.

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“O Hugo Motta é peça chave para assegurar a estabilidade e o equilíbrio necessário na Câmara, e o governo confia na sua habilidade de diálogo e liderança para conduzir as negociações”, comentou a Roseann um interlocutor próximo ao presidente.

Durante a reunião, o clima foi descrito como descontraído, apesar da seriedade do tema. Lula, em tom de brincadeira, sugeriu que os parlamentares estariam “trabalhando até o Natal” para aprovar as medidas, arrancando risadas dos presentes. Contudo, o alinhamento político entre o Planalto e a Câmara parece robusto, com articulações fluindo para garantir os votos necessários.

O pacote anunciado por Haddad visa controlar os gastos públicos e ajustar o orçamento para 2025. Entre as medidas, destacam-se cortes em áreas estratégicas e um plano de ajuste fiscal mais brando que o inicialmente proposto, considerado menos impopular e mais viável para aprovação no Congresso.

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