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Economia CORTES

Governo precisa de “coragem” para cortar gasto ineficiente, diz Tebet

Para a ministra, os recursos economizados devem ser utilizados em investimentos na infraestrutura e não para fazer superávit primário

29/10/2024 07h05 Atualizada há 7 meses
Por: Redação
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse nesta segunda-feira (28/10) que o governo precisa ter “coragem” para cortar gastos com políticas públicas ineficientes. Isso para abrir espaço no Orçamento da União para realizar investimentos. A afirmação foi feita em evento realizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), em São Paulo.

“Os números estão aí para mostrar que tudo o que tinha que dar certo deu”, disse Tebet. “Só falta uma coisa: temos que ter a coragem de cortar aquilo que é ineficiente. Erros, fraudes já foram cortados em 2023 porque eles eram fruto da pandemia. Agora, é hora de acabar com as políticas públicas que ineficientes, para que possamos não fazer superávit, mas fazer os investimentos necessários em infraestrutura.”

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Antes de Tebet, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, havia defendido uma agenda de cortes de gastos como o caminho para o Brasil recuperar o grau de investimento.

A ministra disse que o discurso do presidente do BNDES a ajudou a “economizar palavras”. “Não poderia deixar de dizer que não existe social sem fiscal, por isso disse que Mercadante me economizou as palavras”, afirmou, frisando: “Não há social sem fiscal.”

Cortes em debate

Medidas para o corte de despesas do governo federal devem ser levadas nesta semana para avaliação do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. No evento em São Paulo, Tebet acrescentou que o investimento público não será suficiente para fomentar a infraestrutura do país. Ela defendeu que o governo está fazendo a sua parte para atrair recursos para o país.

A ministra observou ainda que o investimento em infraestrutura precisa dobrar no Brasil. “Estamos garantindo a segurança jurídica e a estabilidade”, disse.

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