À medida que os dias se aproximam da eleição, os versos de Jessier Quirino ressoam como um eco no cenário político: “De domingo agora a oito é dia de eleição.”
É aquele momento em que, além de escolher candidatos, somos chamados a refletir sobre o que realmente desejamos para a sociedade.
O "dia do pleiteante" é também o dia de lembrar que muitos vivem com "um caco de louça" e "mora de inquilino numa casa de botão". É um convite a nos conectar com a realidade de quem, muitas vezes, só tem terra nas unhas e uma vida cheia de desafios. E, convenhamos, em tempos de campanha, já está na hora de perguntar: quem vai realmente estender a mão, e quem vai continuar a esperar?
O que está em jogo é mais do que um voto; é a chance de nos livrarmos do “insosso” e “salgado” que permeiam as promessas de sempre.
Com o resultado das urnas, poderemos ter as respostas que tanto aguardamos. Enquanto isso, confira o vídeo do próprio Jessier Quirino recitando seu verso, uma verdadeira maravilha para o dia de hoje!
CONFIRA O VÍDEO
DE DOMINGO AGORA A OITO
De domingo agora a oito
É dia de eleição
É dia do pleiteante
Do fundo do coração
Perguntar: o que desejas?
A quem tem de louça um caco
De terra só tem nas unhas
E mora de inquilino
Numa casa de botão
De domingo agora a oito
É dia "arreganha-cofre"
É de ajudar os que sofrem
É dia do estende a mão
E se agarrar com farrapos
De mastigar vinte sapos
E não ter indigestão
É dia de expor na fala
Que bem conhece o riscado
Ninguém come mais insosso
Ninguém bebe mais salgado
De domingo agora a oito
Não relampeja e nem chove
É o dia que nos comove
É o grande dia "D"
Agora, o dia "fuD"
Vai ser de domingo à nove
(Por Jessier Quirino)