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Política TERRITÓRIO LIVRE

Justiça mantém prisão de Lauremília; primeira-dama é encaminhada para presídio

É a mesma unidade onde está detida a vereadora Raíssa Lacerda

28/09/2024 13h04 Atualizada há 1 semana
Por: Redação
Foto: Instagram/Reprodução
Foto: Instagram/Reprodução

A Vara Criminal de João Pessoa manteve, na tarde deste sábado (28), a prisão preventiva da primeira-dama da Capital, Lauremília Lucena. Ela foi presa nas primeiras horas deste sábado (28) durante a terceira fase da Operação Território Livre, que apura a suspeita de aliciamento violento de eleitores. Também foi presa Tereza Cristina Barbosa Albuquerque, assessora de Lauremília.

Durante a audiência de custódia, ficou decidido que as duas ficarão recolhidas na Penitenciária Júlia Maranhão, mesma unidade onde está detida a vereadora Raíssa Lacerda (PSB), presa na semana passada na segunda fase da operação.

Com a manutenção da prisão, a defesa de ex-vice-governadora deve apresentar nas próximas horas um pedido de habeas corpus.

De acordo com a investigação conduzida pela Polícia Federal, foram encontrados elementos que indicam a existência de um “esquema criminoso” entre integrantes da administração pública e membros de organizações criminosas que viabilizava a “nomeação de servidores comissionados, e, me contrapartida receberiam o apoio político e controle de territórios durante o processo eleitoral”.

“O esquema criminoso consiste em um ciclo de influência mútua: durante as eleições, a facção garante o apoio eleitoral ao seu candidato preferido, que, após eleito, assegura a nomeação de pessoas ligadas à facção me cargos públicos”, disse a PF.

Ao decretar as prisões de Lauremília e Tereza, a juíza Maria de Fátima Ramalho, da 64ª Zona Eleitoral, apontou a necessidade da medida como forma de “garantir a ordem pública” e evitar o “comprometimento do pleito eleitoral”.

O que diz Cícero Lucena 

Lauremília é esposa do prefeito Cícero Lucena, candidato à reeleição pelo PP. Em nota divulgada mais cedo, o gestor tratou a ação como “prisão política” e disse que a mulher é “vítima de perseguição política”.

“Trata-se de uma prisão política. Lauremília tem residência fixa e jamais se recusaria a prestar depoimento ou esclarecer quaisquer fatos. Houve o uso de força desproporcional, já que ela sequer foi convocada para prestar depoimento. Claramente, os adversários de Cícero estão utilizando todos os meios para conquistar o poder a qualquer custo, sem respeito à sua família ou à cidade de João Pessoa”, diz a nota do prefeito.

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A reportagem deixa aberto o espaço para que os mencionados possam se manifestar sobre os fatos, caso desejem.

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Montgomery José de Vasconcelos Há 1 semana João Pessoa-PB Repita-se! O momento é de tensão crítica política, muito peculiar à normalidade dos pleitos a 6 de outubro de 2024, tanto na Capital quanto nos municípios do Estado da Parahyba. Todavia, muito espanta ao fato desses casos só virem à tona a menos de 6 dias das eleições! As duas mulheres estrategistas presas, agora vêm em favor do candidato líder nas pesquisas,60 dos votos,deixando-o assim em situação muito confortável.Caso não hajam fatos novos,o candidato favorito chegará à vitória acachapante!
Montgomery José de Vasconcelos Há 1 semana João Pessoa-PB Repita-se! O momento é de tensão crítica política, muito peculiar à normalidade dos pleitos a 6 de outubro de 2024, tanto na Capital quanto nos demais municípios do Estado da Parahyba. Todavia, muito espanta ao fato desses casos só virem à tona a menos de 6 dias das eleições! As duas mulheres estrategistas presas agora vêm em favor do candidato líder nas pesquisas, 60, deixando-o assim em situação muito confortável. Caso não hajam fatos novos, o candidato favorito chegará à vitória acachapante!
MAURA BEZERRA VILARHá 2 semanas João PessoaEu acredito que é PRISÃO POLITICA, pois onde entra alguém do GENOCIDA, observa- se desmantelo....
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