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Política TERRITÓRIO LIVRE

“Prisão política”, diz Cícero Lucena após esposa ser presa pela Polícia Federal

A filha de Lauremília e Cícero, Janine Lucena, também já tinha sido alvo de busca na Operação Mandare.

28/09/2024 09h02 Atualizada há 7 meses
Por: Redação
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), divulgou uma nota oficial neste sábado, reagindo à prisão de sua esposa, Lauremília Lucena, durante a terceira fase da operação Território Livre. A operação, que investiga a interferência do crime organizado nas eleições da capital paraibana, levou à prisão da primeira-dama.

Na nota, Cícero Lucena repudiou a prisão de Lauremília, classificando-a como uma ação de caráter político, direcionada a enfraquecer sua posição na reta final das eleições. “Lauremília tem residência fixa e jamais se recusaria a prestar depoimento ou esclarecer quaisquer fatos. Houve o uso de força desproporcional, já que ela sequer foi convocada para prestar depoimento”, afirmou o prefeito.

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Confira a nota completa:

O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, foi alvo de mais um ataque covarde e brutal, ardilosamente arquitetado por seus adversários às vésperas da eleição, envolvendo sua família.

Com sua liderança consolidada em todas as pesquisas, que indicam vitória já no primeiro turno, seus opositores, nos últimos dias, disseminaram boatos pela cidade sobre uma nova operação. A operação realizada hoje, portanto, já era prevista e foi recentemente denunciada no plenário da Câmara dos Deputados pela deputada federal Eliza Virgínia, que alertou publicamente sobre o uso político de instituições com o objetivo de influenciar a campanha eleitoral em João Pessoa.

Na imprensa, nossos adversários divulgaram versões fantasiosas e inverdades com o intuito de manchar a honra de uma mulher íntegra, respeitada e querida pelo povo paraibano. Lauremília não teme as investigações e, na justiça, demonstrará que é vítima de uma grave perseguição política, orquestrada pelos adversários de Cícero, que claramente utilizam sua influência para esse fim.

Trata-se de uma prisão política. Lauremília tem residência fixa e jamais se recusaria a prestar depoimento ou esclarecer quaisquer fatos. Houve o uso de força desproporcional, já que ela sequer foi convocada para prestar depoimento. Claramente, os adversários de Cícero estão utilizando todos os meios para conquistar o poder a qualquer custo, sem respeito à sua família ou à cidade de João Pessoa.

Lauremília tem uma vida limpa, é uma benfeitora na cidade e do Estado. Ela provará sua inocência, sendo mais uma vítima de injustiça, assim como Cícero também foi.

João Pessoa não pode e não vai retroceder. As injustiças que, mais uma vez, atingem Cícero e sua família não ficarão impunes. A campanha continuará nas ruas para mostrar que nenhuma força política está acima de Deus e da vontade soberana do povo.

A primeira-dama de João Pessoa, Lauremília Lucena, foi presa na manhã deste sábado (28) pela Polícia Federal. Ela é alvo de um mandado de prisão expedido pela Justiça no âmbito de uma investigação da Justiça Eleitoral na Capital.

A 3ª fase da Território Livre é denominada “Sementem” e tem o objetivo de investigar os crimes de aliciamento violento de eleitores e organização criminosa nas Eleições 2024.

A filha de Lauremília, Janine Lucena, também já tinha sido alvo de busca na Operação Mandare.

Dois mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva estão sendo cumpridos. Entre os alvos de prisão está a primeira-dama de João Pessoa, Lauremília Lucena.

Também foi presa Tereza Cristina Barbosa Albuquerque. Trata-se de uma assessora da primeira-dama.

As diligências, segundo a PF, são fruto da análise do material arrecadado nas duas fases anteriores da Operação Policial e visam complementar as provas de materialidade, autoria e circunstâncias dos crimes investigados.

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A reportagem deixa aberto o espaço para que os mencionados possam se manifestar sobre os fatos, caso desejem.

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