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Política TERRITÓRIO LIVRE

“Tem condições mentais de encarar situações adversas”, diz juíza ao negar prisão domiciliar para Raíssa Lacerda

A defesa de Raíssa argumentou que ela “é curadora do seu irmão, bem como detentora de frágil condição de saúde“.

24/09/2024 14h36 Atualizada há 7 meses
Por: Redação
Foto: reprodução
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A juíza Virgínia Gaudêncio, da 76ª Zona Eleitoral de João Pessoa, voltou a negar, no final da manhã desta terça-feira (24), a prisão domiciliar para vereadora Raíssa Lacerda (PSB). Ontem, o Tribunal Regional Eleitora da Paraíba já havia deliberado, de forma unânime, pela manutenção da prisão preventiva da parlamentar.

A defesa de Raíssa argumentou que ela “é curadora do seu irmão, bem como detentora de frágil condição de saúde, que demanda a utilização de medicamentos”.

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Virgínia, porém, disse que a partir “de minuciosa análise das provas contidas nos autos e do constante na legislação vigente, entendo que o pedido da investigada não merece prosperar, na medida em que não se enquadra em qualquer das supracitadas hipóteses permissivas legais”.

Além disso, a magistrada apontou que Raíssa possui “condições físicas e mentais para encarar situações adversas”.

“É público e notório que a indiciada é uma mulher atuante e combativa que exerce cargo público que lhe exige enfrentar desafios diários, demonstrando que embora faça uso de remédios, conforme comprovado, tem condições físicas e mentais para encarar situações adversas, não havendo indícios de doença grave que justifique a necessidade de prisão domiciliar”, assinalou.

Raíssa Lacerda foi presa na semana passada pela Polícia Federal durante a segunda fase da Operação Território Livre. A parlamentar é suspeitar de participar de um esquema de aliciamento violento de eleitores em João Pessoa.

A reportagem deixa aberto o espaço para que os mencionados possam se manifestar sobre os fatos, caso desejem.

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