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Dinheiro esquecido no Banco Central voltará para o governo; Saiba como consultar

O SVR tem R$ 8,5 bilhões esquecidos por pessoas e empresas em bancos

13/09/2024 06h07 Atualizada há 3 semanas
Por: Redação
Foto: Agência Brasil
Foto: Agência Brasil

O dinheiro esquecido por brasileiros em contas bancárias, consórcios e outras instituições financeiras que não for solicitado será transferido para os cofres do governo federal em até 30 dias da publicação da nova lei sobre a desoneração da folha de pagamento de empresas.

A partir da publicação da nova lei, o dinheiro percorrerá um caminho com vários prazos, mas, segundo o projeto aprovado, ainda será possível recuperar os valores junto às instituições financeiras até o dia 31 de dezembro de 2027, mesmo após os recursos terem sido repassados para o Tesouro Nacional.

O SVR (Sistema de Valores a Receber) tem R$ 8,5 bilhões esquecidos por pessoas e empresas em bancos, administradoras de consórcios e outras instituições, segundo dados do Banco Central de agosto.

A autorização de uso do dinheiro dos brasileiros para o governo conseguir cumprir a meta fiscal de déficit zero neste ano criou impasse com o Banco Central, que pediu às lideranças na Câmara para rejeitarem o trecho que previa a incorporação dos valores. A votação teve protesto de parlamentares da oposição, mas o uso dos recursos foi aprovado.

Quando o dinheiro passar para os cofres públicos, o Ministério da Fazenda terá que publicar um edital, no Diário Oficial da União, com a relação de todos os valores recolhidos, e essa lista deverá conter a instituição onde o dinheiro está, a agência e o número da conta bancária. A partir da publicação desse edital, quem ainda tiver valores nessa lista terá 30 dias para contestar e pedir o dinheiro de volta.

Caso a contestação da pessoa física ou da empresa seja negada, será possível apresentar recurso ao CMN (Conselho Monetário Nacional) no prazo de dez dias.

Segundo o texto aprovado, se não houver contestação no prazo, a transferência será concluída para o Tesouro. Apesar disso, ainda será possível pedir os valores por meio de ação judicial em até seis meses, que serão contados a partir da publicação do edital do Ministério da Fazenda.

Apesar de o projeto estabelecer esses prazos, também está previsto que os valores que já foram para o Tesouro poderão ser solicitados diretamente às instituições financeiras até o dia 31 de dezembro de 2027, mas não há detalhes sobre como esse processo será intermediado.

Como consultar

Vá ao site do BC:

  • Clique em “Consulte valores a receber” ou “Acesse o Sistema de Valores a Receber”;
  • Preencha os campos com o seu CPF ou CNPJ; data de nascimento ou abertura da empresa;
  • Transcreva os caracteres e clique em “Consultar”;
  • Caso haja valores a receber, clique em “Acessar o SVR”
  • Faça login com a sua conta gov.br, é preciso ser nível prata ou ouro para acessar;
  • Acesse “Meus Valores a Receber”;
  • Leia e aceite o Termo de Ciência;
  • Ao solicitar o valor, o sistema vai informar orientações de transferência.

Pessoas falecidas

Para consultar os valores de uma pessoa falecida, é necessário que um herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal faça a consulta e preencha um termo de responsabilidade. Após esse processo, é preciso entrar em contato com as instituições que possuem os valores e verificar como prosseguir.

Depois disso, os passos para a a consulta são os mesmos. Mas é necessário entrar com a conta gov.br do herdeiro ou sucessor e fornecer o número do CPF e a data de nascimento da pessoa que faleceu.

CNPJ inativo

O representante legal da empresa fechada pode entrar no sistema com a conta pessoal gov.br, que também deve apresentar nível de segurança prata ou ouro, e assinar um termo de responsabilidade para consultar os valores.

No SVR, será informado em qual instituição estão os valores da empresa com o CNPJ inativo, os dados de contato, a faixa e a origem do valor. Não é possível solicitar o dinheiro de forma direta pelo sistema do BC.

Após encontrar a instituição, o representante legal deve combinar a forma de apresentar a documentação necessária para comprovar sua identidade.

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Montgomery José de Vasconcelos Há 3 semanas João Pessoa-PB Muito espanta à política monetária do país via Banco Central, que reconhece dinheiro esquecido de cidadãos e cidadãs brasileiros somando 8,5 bilhões de reais. Ora, se tal monta de dinheiro foi esquecido por mais de 330 milhões de brasileiros, logo em hipótese alguma é do BC tampouco de quaisquer organizações ou coisa lá que o valha, senão um dos maiores assaltos ao povo do Brasil de todos os tempos! Ainda mais quando o BC explicita que tal monta é retida à União, senão conta gov.br ouro,prata.
Montgomery José de Vasconcelos Há 3 semanas João Pessoa-PB Muito espanta à política monetária do país via Banco Central, que reconhece dinheiro esquecido de cidadãos e cidadãs brasileiros somando 8,5 bilhões de reais. Ora, se tal monta de dinheiro foi esquecido por mais de 330 milhões de brasileiros, logo em hipótese alguma é do BC tampouco de quaisquer organizações ou coisa lá que o valha, senão um dos maiores assaltos ao povo do Brasil de todos os tempos! Ainda mais quando o BC explicita que tal monta é retida à União, senão conta gov.br ouro,prata.
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