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Cotidiano MOÍDO GRANDE

Ministério Público pede 60 anos de prisão ao médico Fernando Cunha Lima, investigado por estupros

Foi solicitada a prisão preventiva do médico.

23/08/2024 08h50
Por: Redação Fonte: com informações do ClickPB
Foto: reprodução
Foto: reprodução

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) pediu, nesta quinta-feira (22), a condenação do médico pediatra Fernando Cunha Lima, investigado por estupro contra quatro mulheres. O pedido faz parte da denúncia apresentada pelo MPPB, que pede 60 anos de prisão contra o investigado.

A denúncia cita três vítimas e inclui quatro estupros, já que uma das vítimas foi abusada duas vezes. Já outras pessoas que foram abusadas pelo médico em crimes ocorridos há mais de dez anos (prescritos) constam na denúncia como informantes/declarantes.

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Pedidos do Ministério Público na denúncia

Na ação, o Ministério Público também pede a manutenção da suspensão do CRM do denunciado, enquanto durar o processo e que o médico pague 400 salários mínimos, equivalente a R$ 564,8 mil, a cada vítima, a título de indenização pelos crimes sofridos. Foi solicitada a prisão preventiva do médico.

A denúncia é assinada pelo promotor de Justiça, Bruno Leonardo Lins, que está substituindo no 3º cargo da Promotoria de Justiça de João Pessoa, com atuação na área criminal, desde o dia 15 deste mês.

O MPPB possuí um canal exclusivo para receber eventuais denúncias ligadas ao médico Fernando Cunha Lima. O canal é o Núcleo de Apoio às Vítimas de Crimes (Navic).

As denúncias devem ser enviadas ao e-mail [email protected]. Nelas, as vítimas ou pessoas responsáveis por elas devem relatar informações detalhadas sobre os crimes, informando nomes e contatos pelos quais possam ser procuradas, de modo a viabilizar o andamento da investigação. O MPPB garante o sigilo total ao caso.

SOBRE O CASO

O caso veio à tona, após a mãe de uma criança de nove anos denunciar o crime de abuso sexual praticado contra a filha. Após essa denúncia, diversas famílias também prestaram depoimento contra o pediatra.

Uma das denúncias, foi feita pela própria sobrinha do médico, Gabriela Cunha Lima, que afirmou em entrevista à TV Correio, que sofreu abuso do tio há mais de 30 anos.

Ela contou, em detalhes, que o caso aconteceu quando eles estavam na casa de praia do tio, no ano de 1991.

O advogado Aécio Farias, responsável pela defesa, informou que Cunha Lima negou as acusações.

“Ele [Fernando] foi ouvido e respondeu a todas as perguntas feitas pela Polícia. Ele negou as acusações, disse que são inverídicas, inclusive da sobrinha [Gabriela Cunha Lima]”, disse.

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