Hoje, 9 de julho de 2024, é um dia de lembranças e celebração na Paraíba. Há exatos seis anos, João Pessoa e todo o estado se despediam de um mestre da comunicação: Airton José, carinhosamente conhecido como "Bolinha". Sua partida deixou um vazio no coração dos paraibanos, mas seu legado ressoa até hoje nos corredores das rádios e nos lares onde suas palavras ecoaram por décadas.
Bolinha foi mais do que um radialista; ele foi um ícone. Durante mais de cinquenta anos dedicados ao rádio, sendo quase cinco décadas à frente do lendário "Big Show do Bolinha" na Rádio Tabajara, ele conquistou o carinho e a admiração de uma legião de ouvintes. Seu vozeirão único era apenas uma das marcas que o destacavam, ao lado de seu jeito leve, seu profissionalismo exemplar e um humor que sabia tocar o coração de quem o escutava.
A história de Bolinha se entrelaça com a própria história do rádio na Paraíba. Quando as primeiras notas de "Flor de Manacá", de Lafayette, preenchiam o ar, Bolinha enchia os lares com a magia de suas palavras, cativando não apenas pela informação precisa, mas pela maneira como ele conseguia criar uma conexão tão próxima com seu público.
Seu legado vai além do microfone. Seus filhos, em especial Kleber Dumont e Kátia Dumont, seguiram seus passos no jornalismo e no rádio, honrando não só o nome da família, mas também o compromisso com a qualidade e a ética que Bolinha sempre defendeu.
Seis anos se passaram desde que Bolinha nos deixou, mas seu impacto perdura. Sua competência e sua generosidade como comunicador são lembradas por todos que tiveram o privilégio de ouvi-lo. No coração dos paraibanos, ele permanece como uma referência de excelência e devoção à arte de comunicar.
Hoje, enquanto recordamos com saudade, também celebramos a vida e o legado de Airton José da Silva, o eterno Bolinha. Seu talento singular e sua presença inesquecível continuarão a inspirar gerações no rádio paraibano e além, porque, como diz um de seus fãs mais ardorosos, Montgomery Vasconcelos: “Um igual a ele nunca mais será encontrado, nem hoje, nem daqui a mil anos”.