A disputa pela cadeira de prefeito de João Pessoa em 2024, reserva muitas particularidades.
Partido com “dois candidatos a prefeito” no campo da esquerda, o vai e vem da direita em torno de uma candidatura, indefinição dos nomes dos eventuais vices e até federações rachadas.
Sem contar que as legendas têm combinado entre si, mas a adesão popular não tem acompanhado as pretensões.
A Paraíba, que historicamente não desmonta palanque, tem sua primeira campanha fria. Alguns motivos podem ser apontados: descrédito na classe política, extremismos, a sobra de ataques e a falta de propostas efetivas para cidade.
Até então, não há projetos para uma Capital, apenas de poder.
Mas a nossa abordagem de hoje se concentra em uma simples curiosidade prometida no título deste artigo: “os dois Cartaxos”.
Apesar do deputado estadual e pré-candidato a prefeito de JP Luciano Cartaxo (PT) ter um irmão gêmeo, não se trata dele – Lucélio - o segundo nome.
Ocorre que o médico cardiologista Marcelo Queiroga, filiado ao PL, que foi ministro da Saúde durante o governo Jair Bolsonaro, é registrado e batizado como: Marcelo Antônio Cartaxo Queiroga Lopes.
Igualmente a Luciano, Queiroga tem um irmão. O que muda são dois detalhes: não é gêmeo e não vota nele. Isso mesmo, o ex-vereador Marco Antônio é declaradamente eleitor de Cícero.
Lucena que tem a filha e a cunhada na gestão municipal.
E assim, é expandida a árvore genealógica do poder na política paraibana. Em contrapartida a cidade e o povo seguem perdendo o DNA.