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Política JULGAMENTO NO STF

Nunes Marques vota a favor de que Márcio Roberto tome posse na ALPB

O julgamento da ação de Márcio Roberto pela Segunda Turma do STF teve início em fevereiro.

31/05/2024 15h00 Atualizada há 11 meses
Por: Redação
Foto: reprodução
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O ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal – STF votou nesta sexta-feira (31) para que Márcio Roberto (Republicanos) tome posse na Assembleia Legislativa da Paraíba. O ex-prefeito de São Bento recebeu 40.909 votos nas eleições de 2022, mas foi impedido de assumir vaga na Casa de Epitácio Pessoa por determinação do Tribunal Superior Eleitoral – TSE.  

O julgamento da ação de Márcio Roberto pela Segunda Turma do STF teve início em fevereiro e com o seu voto nesta sexta-feira, Nunes Marques abriu divergência do voto do ministro André Mendonça que já havia se pronunciado contra o pleito do paraibano.  

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“O Tribunal Superior Eleitoral, ao consignar nula a filiação partidária realizada dentro do período de suspensão dos direitos políticos, desconsiderou a circunstância de que, no momento da prática daquele ato (21 de março de 2022), Márcio Roberto da Silva se encontrava beneficiado por liminar de natureza satisfativa concedida em mandado de segurança”, escreveu Nunes Marques. 

“Ante o exposto, inaugurando a divergência, dou provimento ao recurso extraordinário com agravo e, desde logo, provejo o recurso extraordinário, para, reformando o acórdão recorrido, restabelecer a decisão colegiada do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba que implicou a improcedência do pedido de impugnação ao registro da candidatura de Márcio Roberto da Silva”, sentenciou Nunes Marques. 

O Ministério Público Eleitoral alegou que Márcio Roberto estava inelegível para disputar o cargo de deputado estadual em decorrência de irregularidades nas contas enquanto esteve no mandato de prefeito e condenação por improbidade administrativa. Com o impedimento de Márcio assumir uma cadeira no legislativo estadual, o primeiro suplente da coligação, Bosco Carneiro, foi empossado e assumiu a vaga desde o início desta legislatura. 

O julgamento virtual do recurso de Roberto segue até 10 de junho. Ainda faltam votar os ministros Edson Fachin, Gilmar Mendes e Dias Toffoli, presidente da Segunda Turma do STF. 

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